Você prefere contagiar ou contaminar?
Reflita
comigo: quando você come uma cebola, você precisa contar para alguém que a
comeu ou não? Creio que não precise, pois o hálito já vai chamar a atenção de
quem estiver por perto, sem você precisar contar.
A
metáfora que acabei de utilizar serve de base para que possamos refletir sobre
nossos comportamentos em meio à sociedade, o que podemos chamar também de uma
reflexão moral.
Quando
você tem bons hábitos, boas ações, você não precisa contar para ninguém que é
uma pessoa comprometida com a ética, com valores como: a verdade, a dignidade,
o respeito, a honestidade, valores que envolvem o seu bem estar e o do próximo.
Essas pessoas contagiam as demais. Contagiar no sentido positivo do termo.
O
mesmo vale para as más condutas, ações que comprometem a ordem social e rompem
com valores sociais, privilegiando apenas o agente de tal ação. Todos que estão
à volta percebem quando a pessoa age de má fé, quando ela tem atitudes que
expressam desrespeito, violência, humilhação entre tantas outras... A única
diferença é que essa pessoa ao invés de contagiar, contamina todos que estão ao
seu redor. Contaminar no pior dos sentidos da palavra.
Nossas
atitudes reverberam tal como o cheiro da cebola, sem que precisemos contar o que
fizemos ou o porquê fizemos.
Perceba
a responsabilidade que você carrega e em meio a essa bifurcação, decida pelo
bem, decida por contagiar. Faça a diferença!
Thiago Pontes
Filósofo e coach
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